Eleição dos Conselhos de Enfermagem terá programa contra fake news

Código Eleitoral do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem reconhece como infração ética a difusão de notícias falsas e adulteradas

26.04.2023

Projeto será coordenado pela Ascom/Cofen, com participação do DTIC/Cofen e jornalistas diversos Conselhos de Enfermagem

As eleições para os Conselhos Regionais de Enfermagem vão contar com serviço de checagem de fatos e combate à desinformação. O projeto, coordenado pela Assessoria de Comunicação do Cofen (Ascom/Cofen), foi aprovado por unanimidade pelo plenário na tarde de terça-feira (26/4). A equipe será composta por membros das assessorias de comunicação do Sistema Cofen/Conselhos Regionais e do DTIC/Cofen, incluindo empregados públicos efetivos.

“Nosso objetivo é garantir que os profissionais tenham acesso a informações confiáveis para a tomada de decisão no pleito”, afirma a presidente do Cofen, Betânia Santos. Conforme o Código Eleitoral do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, a divulgação de fatos inverídicos em relação a candidatos ou chapas eleitorais concorrentes às eleições dos Conselhos de Enfermagem constitui infração ética, podendo levar à desclassificação da chapa eleitoral se a divulgação se der por um de seus integrantes.

Com forte apelo emocional, as fakes news são mais compartilhadas do que as informações verdadeiras. Estudo feito por pesquisadores do MIT e publicado na revista Science quantificou a diferença em 70%, com dispersão significativamente maior de conteúdos falsos/apelativos.

“Assumimos a difícil tarefa de combater a infodemia, com base em metodologia usada em agências de fact-checking. Não podemos impedir completamente a difusão da notícias falsas sobre as eleições, mas podemos oferecer uma base confiável para a consulta dos eleitores, além de notificar e responsabilizar quem deliberadamente propaga notícias falsas”, afirma o chefe da Ascom/Cofen, Neyson Freire.

O serviço fará a checagem de informações suspeitas relacionadas às eleições, mediante encaminhamento por e-mail. A proposta adapta a metodologia já consagrada de politic check, em cinco etapas: 1. Recebimento do conteúdo; 2. Identificação da informação a ser verificada; 3. Verificação dos dados e fontes; 4. Identificação de possíveis vieses; 5. Conclusão e relato.

 

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