Enfermeiros lançam pesquisa de opinião masculina sobre a Monkeypox

Pesquisa envolve autocuidado, preconceitos e letramento dos homens no contexto da doença

03.10.2022

Pesquisa online é destinada à homens maiores de 18 anos

Os enfermeiros Anderson Reis, pesquisador da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e Álvaro Souza lançam pesquisa online, para homens maiores de 18 anos, sobre a temática “Situação de Saúde, Letramento, Sorofobia, Estigma e Autocuidado de Homens no Contexto da Transmissão da Monkeypox”. Até o momento, 7.687 casos da doença foram confirmados no país.

A pesquisa tem participação voluntária e anônima, com perguntas que enfatizam o preconceito masculino e a homofobia em torno da doença. A OMS, em discurso feito nesta quarta-feira (27), afirmou que “embora 98% dos casos até agora estejam entre homens que fazem sexo com homens, qualquer pessoa exposta pode pegar a varíola dos macacos”.

Para Cleide Mazuela, integrante do Comitê Gestor de Crise do Conselho Federal de Enfermagem (CGC/Cofen), essa é uma questão recorrente entre os homens. “Infelizmente, o preconceito em torno da monkeypox faz com que os homens até parem de se prevenir”, compartilha.

O estudo busca analisar se há compreensão de como a doença funciona, com questões sobre a dificuldade enfrentada pelos entrevistados para assuntos relacionados ao tema. Além disso, aborda os sentimentos masculinos no contexto de prevenção e descoberta da varíola dos macacos.

Cleide ainda relata que a atuação da Enfermagem é imprescindível no combate à doença. “O papel da Enfermagem é garantir que as medidas de prevenção sejam cumpridas, para que o paciente conheça o problema e saiba como evitá-lo”, conclui.

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