Fiocruz oferece curso de Letramento Racial para Trabalhadores do SUS

Racismo presente na sociedade também é reproduzido e produzido no SUS. Vamos calar o racismo com a voz da Enfermagem

23.01.2025

Mais da metade dos profissionais de Enfermagem em atuação no Brasil são negras (53%) e 85% são mulheres. Na linha de frente do atendimento, essas trabalhadoras estão exposta a discriminação.

O racismo presente na sociedade também é reproduzido e produzido no SUS. Para enfrentá-lo, é importante entender como ele opera. A Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) abriu inscrições para o Curso Letramento Racial para Trabalhadores do SUS.

O curso discute a estrutura, funcionamento e expressões do racismo, e aborda práticas antirracistas como fundamento para o trabalho em saúde na assistência e na gestão do SUS. São 2 módulos online, com carga horária de 30h. O curso é destinado a trabalhadores do SUS atuantes em funções assistenciais ou de gestão, que tenham concluído o ensino médio, e pode interessar também professores, pesquisadores e estudantes da área da saúde, bem como aos envolvidos no controle social e movimentos sociais implicados na saúde pública.

Seminário, realizado em junho de 2024 (Foto: Rafael Nascimento/MS)

O Curso Letramento Racial para Trabalhadores do SUS é uma iniciativa de professoras-pesquisadoras da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) em parceria com professores-pesquisadores das universidades federais da Bahia (UFBA), do Maranhão (UFMA), do Rio de Janeiro  (UFRJ) e Fluminense (UFF), e em articulação com o Clube Palmares de Volta Redonda/RJ. Acesse o site e inscreva-se.

Calando o racismo com a voz da Enfermagem

A Enfermagem tem cor, cara, coragem e posição firme contra os crimes de racismo e injúria racial no Brasil. Calar o racismo com a voz da Enfermagem é objetivo de campanha do Sistema Cofen/Conselhos Regionais. O Mapeamento  Racismo e Discriminação na Enfermagem, realizado pelo Coren-SP, indica que o paciente/usuário responde por 55,9% das ocorrências, colegas de equipe por 43,8% deles e as chefias, por 43,8%. A pesquisa ouviu 698 pessoas e admitia mais de uma resposta.

 

Fonte: Ascom/Cofen - Clara Fagundes, com informações da Fiocruz

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