Fiscalização encontra medicamentos vencidos e superlotação em Alagoas

Ação faz parte de uma megaoperação realizada pela FNAFIS; Serão 12 instituições de grande porte fiscalizadas em Alagoas

05.06.2018

Fiscalização flagra superlotação no HGE.

Medicamentos vencidos, superlotação, falta de profissionais. Essas foram algumas das denúncias constatadas no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, durante o primeiro dia da megaoperação realizada pela Força Nacional de Fiscalização do Sistema Cofen (FNIS), solicitada pelo Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren/AL), com apoio do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL).

A operação teve início nessa segunda-feira (4) e vai até a sexta-feira (8). A ação irá verificar condições de assistência de enfermagem que colocam em risco a população, além de irregularidades. Serão 12 instituições de grande porte fiscalizadas na capital e no agreste de Alagoas. Nesta terça-feira (5), o alvo da megaoperação é o Hospital Universitário (HU), na Cidade Universitária, parte alta de Maceió.

De acordo com a assessoria do Coren/AL, durante a fiscalização no HGE foram encontradas comidas e bebidas em refrigeradores que deveriam armazenar medicamentos. Remédios vencidos também foram encontrados.

Além de um quadro de superlotação, a fiscalização flagrou dois bebês em uma mesma maca. Também foi constatado que técnicos de enfermagem estavam realizando funções de enfermeiros, devido à falta de profissionais no maior hospital do Estado.

Ainda segundo a assessoria do Coren/AL, hospitais de Arapiraca, Agreste alagoano, também foram e serão fiscalizados. Mas ainda não se tem um balanço de denúncias constatadas. A assessoria crê que só na sexta-feita (8), último dia das fiscalizações, será divulgado. O portal OP9 tentou entrar em contato com a assessoria do HGE e aguarda uma resposta com o posicionamento do hospital.

A megaoperação – “O objetivo da Força Nacional de Fiscalização é assegurar que todos os regionais tenham condições necessárias para cumprir sua missão de fiscalizar o exercício profissional de Enfermagem, garantindo condições de assistência”, explica o presidente do Cofen, Manoel Neri.

A FNFIS realizou, desde 2015, ações em diversos estados brasileiros, incluindo Maranhão, Acre, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia e Minas Gerais. Foram fiscalizadas 99 instituições e notificadas 462 irregularidades. As instituições fiscalizadas apresentaram déficit de profissionais, o que compromete a qualidade da assistência. Foram constatadas, ainda, falta de materiais básicos, presença de medicamentos vencidos e diversas irregularidades no exercício profissional, acarretando riscos à população.

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