Força Nacional de Fiscalização do Cofen intensifica ações em Alagoas

Ação envolveu a fiscalização de 7.486 profissionais de Enfermagem, com a emissão de 32 notificações de ilegalidades e 23 de irregularidades

10.12.2024

Força Nacional de Fiscalização do Cofen intensifica ações em Alagoas
Operação abrangeu as regiões da capital, Agreste e Sertão

Com objetivo de melhorar as condições de trabalho dos profissionais de Enfermagem e garantir a qualidade do atendimento à população, a Força Nacional de Fiscalização (FNFIS) do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL), realizou uma série de fiscalizações no estado. A operação, que abrangeu as regiões da capital, Agreste e Sertão, envolveu a fiscalização de 7.486 profissionais de Enfermagem, com emissão de 32 notificações de ilegalidades e 23 de irregularidades, conforme a Resolução Cofen 725/2023, que estabelece normas e diretrizes para o Sistema de Fiscalização dos Conselhos de Enfermagem.

A operação teve como objetivo a avaliação das condições de trabalho dos profissionais, com foco em aspectos técnicos e de segurança, além da análise da organização dos serviços de Enfermagem. Também foram realizadas orientações sobre o Código de Ética e as legislações específicas da área, a detecção de exercício ilegal ou irregular da profissão, a elaboração de relatórios de fiscalização conforme o modelo circunstanciado e a lavratura de notificações pertinentes. Ainda, a operação visou preparar os documentos para a montagem do processo administrativo, conforme os ritos estabelecidos pelo Cofen.

Segundo Marisa Miranda, coordenadora da Força Nacional e chefe do Departamento de Fiscalização e Exercício Profissional do Cofen, a reestruturação da Força é um passo importante para fortalecer o trabalho do Cofen e dos Conselhos Regionais em todo o país. “Nossa missão é garantir condições dignas para os profissionais de Enfermagem e, principalmente, proteger a qualidade do atendimento à população. Estamos atentos às demandas de cada região e trabalhando constantemente para aprimorar a fiscalização e oferecer suporte aos conselhos regionais”, afirma.

As fiscalizações ocorreram em diversas unidades de saúde, incluindo o Hospital Regional do Alto Sertão, em Delmiro Gouveia, a Maternidade Escola Santa Mônica, em Maceió, o Hospital Regional Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo, em Santana do Ipanema, o Hospital Geral do Estado Dr. Osvaldo Brandão Vilela, também em Maceió, o Hospital Regional de Arapiraca (Hospital Nossa Senhora do Bom Conselho), em Arapiraca, o Hospital da Mulher Dra. Nise da Silveira, em Maceió, o Hospital Maceió – HAPVIDA, também na capital, e o Hospital Geral Professor Ib Gatto Falcão, em Rio Largo.

Dentre as ilegalidades e irregularidades identificadas, destacam-se a ausência de enfermeiro em setores ou períodos críticos, o exercício ilegal da profissão e a atuação de técnicos e/ou auxiliares de Enfermagem sem a devida supervisão, orientação e direção de um enfermeiro. Também foram observadas falhas como falta de anotação de responsabilidade técnica do serviço de Enfermagem, registros inadequados ou ausentes relativos à assistência e déficit de profissionais, resultando em sobrecarga para a equipe. Além disso, problemas de infraestrutura foram identificados, dificultando a execução eficiente dos processos e prejudicando o fluxo de atendimento e a organização dos serviços.

O enfermeiro fiscal do Cofen, Walkírio Almeida, destaca que o trabalho de fiscalização é fundamental para assegurar que as atividades da Enfermagem sejam realizadas com excelência e dentro da legalidade. “Durante as operações em Alagoas, pudemos identificar falhas que afetam tanto os profissionais quanto os pacientes. A fiscalização é uma ferramenta de conscientização, e nossa atuação visa corrigir inconformidades e fortalecer a profissão, para que todos os trabalhadores da saúde possam exercer sua função com segurança, responsabilidade e qualidade”, disse.

O Coren-AL tomará medidas de monitoramento dos prazos estabelecidos, acompanhamento administrativo e ou judiciais das instituições de saúde, elaboração de relatórios e comunicação com órgãos externos, nos casos específicos em que se fizer necessário.

 

Força Nacional de Fiscalização

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Fonte: Ascom/Cofen

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