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Força Nacional inicia fiscalização em MS com ação na Santa Casa

Operação que será realizada de 21 a 25 de agosto, envolvendo 12 fiscais, supera total de ações de 2016

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21.08.2017

A Força Nacional de Fiscalização do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem iniciou nesta segunda (21) em Campo Grande, a operação articulada que está verificando condições de trabalho, dimensionamento de pessoal e exercício profissional da Enfermagem, que se refletem diretamente na qualidade do atendimento prestado à população. A ação teve início no maior hospital do Estado, a Santa Casa e seguirá até sexta-feira (25) em mais 10 locais.

Os fiscais federais e regionais por enquanto não encontraram situações que possam ser consideradas graves, apenas “dentro do esperado”. “Não tivemos nenhuma situação a ser considerada grave ou gravíssima, apenas situações esperadas, dimensionamento próximo do limite, escalas apertadas, muita demanda para pouco profissional, nessa ainda incluem-se técnicos de enfermagem que exercem funções administrativas”, relatou a chefe de fiscalização do Coren-MS, Elaine Ernesto.

Também foram fiscalizadas as carteiras profissionais, as formas que os protocolos estão sendo executados no prontuários dos pacientes. Como por exemplo o carimbo e assinaturas, conforme a Resolução Cofen nº 1545/2017. “Outra resolução ressaltada na ação foi a nº 427/2012, sobre como imobilizar o paciente”, reforça a chefe de fiscalização do Coren-MS.

Serão fiscalizadas 11 instituições de saúde de grande porte da cidade de Campo Grande, que realizam maior número de atendimentos à população e que detém maior quantitativo de profissionais de Enfermagem. Foram selecionados sete hospitais, uma unidade de pronto atendimento, uma maternidade e outras duas unidades de saúde.

Atuam no estado do Mato Grosso do Sul mais de 21.613 profissionais de Enfermagem, sendo 5.995 enfermeiros, 12.042 técnicos e 3.576 auxiliares de Enfermagem. As longas distâncias e a reduzida infraestrutura do Coren-MS dificultam a fiscalização.

“A Força Nacional de Fiscalização reduz as assimetrias regionais, assegurando condições necessárias para que o sistema cumpra sua função essencial de fiscalização e defesa da sociedade. Não podemos, e não iremos, nos omitir”, afirmou o conselheiro federal do Cofen Walkírio Almeida, que destacou a importância da articulação com os regionais, responsáveis diretos pela fiscalização.