Grupo de Trabalho da Nursing Now realiza mesa redonda sobre liderança

GT atua junto ao Sistema Cofen/Conselhos Regionais no desenvolvimento de projetos de liderança na Enfermagem

14.09.2022

“Liderança com propósitos é um desafio de todos os enfermeiros”, afirma Isabel

O Grupo de Trabalho da Nursing Now realizou, nesta terça-feira (13/9), mesa redonda sobre a busca do propósito de liderança, durante o segundo dia do 24º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF). O compromisso do GT no Brasil é debater formação profissional em Enfermagem, condições de trabalho e proporcionar mais visibilidade para a classe.

A coordenadora do GT, Isabel Amélia Costa, falou sobre as ações e resoluções criadas pela organização Mundial da Saúde (OMS) pela valorização da Enfermagem e como essas medidas contribuem com a garantia das prerrogativas da categoria. “A Enfermagem é o centro e a espinha dorsal do sistema de saúde e precisa liderar mudanças”, afirmou.

Isabel também discorreu sobre a importância da atuação do GT junto à diretoria do Cofen e dos Conselhos Regionais para desenvolver projetos para formação em liderança. Para ela, a mobilização pela liderança com propósitos é um desafio de todos os enfermeiros, que devem buscar desenvolvimento, investir em si mesmo e assumir lideranças de equipes.

A enfermeira Carla Ventura, que também integra o GT, reforçou a importância do enfermeiro desenvolver habilidades que exercitem a liderança nos grupos. “Assim, o profissional terá sua liderança legitimada pelo grupo, mostrando conhecimento e propriedade nos assuntos abordados”, pontua. Ela descreve a importância da liderança para mobilização, aceitando a responsabilidade de buscar com outros um propósito comum, tendo como ponto forte o compromisso do profissional com a implementação de mudanças.

Seguindo as discussões do tema, o enfermeiro e membro do GT, Ítalo Rodolfo Silva, falou sobre a importância da formação em liderança mobilizadora, dando um olhar para estratégias e como podemos ecoar a voz de liderança e contribuir também com a formação politizada dos enfermeiros. “A Enfermagem tem a força de trabalho e deve ter a força na tomada de decisões. Precisamos trabalhar com evidências científicas e comunicá-las bem. As pessoas sabem que quando há um déficit de enfermeiros no serviço de saúde há um prolongamento no tratamento dos pacientes e internações? Temos estudos sobre isso, mas como nós comunicamos essas questões de uma forma a tornar esse conhecimento popular?”, indagou.

Encerrando as discussões, a coordenadora da mesa Valéria Lunardi fez uma reflexão. “Como aliar o desenvolvimento de competências técnicas ao desenvolvimento de competências políticas para formação de docentes e discentes?”.

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