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Guia sobre mudanças climáticas orienta profissionais de saúde

Documento apresenta protocolos de atuação e recomendações para lidar com as consequências do clima na saúde

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09.10.2024

Um guia de bolso sobre mudanças climáticas voltado para profissionais da saúde foi lançado recentemente pelo Ministério da Saúde, trazendo adaptações específicas para as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), com base em uma publicação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O material visa facilitar o atendimento de médicos, enfermeiros, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e outros profissionais, proporcionando acesso rápido a informações fundamentais para uma orientação mais segura aos pacientes. 

As mudanças climáticas têm se tornado uma realidade cada vez mais presente na vida da população e, consequentemente, dos profissionais de saúde, que agora podem contar com esse documento como suporte para responder com maior prontidão às demandas geradas por eventos climáticos extremos.

Para a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DVSAT), Agnes Soares, fenômenos como ondas de calor, inundações e secas extremas trazem desafios adicionais tanto para os organizadores dos serviços de saúde quanto para os profissionais que prestam assistência. “Seja em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou na atenção especializada, é necessário realizar algumas adaptações para manter a qualidade do atendimento, como, por exemplo, ajustar medicações. A vantagem deste instrumento é ter essas informações à mão”, explicou.

O guia será distribuído aos trabalhadores do SUS e também está disponível online no site da pasta. Seu principal objetivo é facilitar a adaptação dos profissionais à nova realidade imposta pelas mudanças climáticas, ajudando-os a manter a qualidade no atendimento à população em meio a essas transformações.

Conteúdo do guia

Com mais de 130 páginas, o guia inclui informações sobre alterações em tratamentos cardiovasculares, respiratórios, renais, oftalmológicos, cutâneos, gastrointestinais e neurológicos. Também aborda os impactos climáticos na saúde mental e materno-infantil, além de tratar de zoonoses e doenças transmitidas por vetores. O material oferece ainda orientações voltadas para pacientes e comunidades, ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas na saúde pública.

Fonte: Ministério da Saúde (editada)