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História da Enfermagem é tema de mesa no 24º CBCENF

Museu de Enfermagem também participou do Congresso, com a exposição Pratas da Casa

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15.09.2022

A 24ª edição do Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF) trouxe, nesta quarta-feira (14), debate sobre a importância da valorização da história da Enfermagem. A mesa redonda foi coordenada pela diretora do Museu Nacional da Enfermagem do Cofen (MuNEAN), Júlia Lemos, que também participou do congresso com a exposição Pratas da Casa, homenagem aos profissionais de Enfermagem.

Participaram da discussão o professor e pós-doutor da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, Fernando Porto, e a diretora da Academia Brasileira de História da Enfermagem, Luciana Barizon. Eles reforçaram a importância do Museu Anna Nery, que com tecnologia e informação preserva e enaltece a história da enfermagem brasileira.

“Fizemos um resgate histórico da enfermagem através dos utensílios históricos para mostrar aos estudantes e profissionais como chegamos à tecnologia de hoje. Resgatar a história é uma forma de se pensar no futuro”, avaliou Júlia.

Já Luciana relembrou a lâmpada de Florence Nightingale, símbolo da Enfermagem, que ao longo da história teve sua representação alterada, da lâmpada turca para a lâmpada grega nas representações da enfermeira. Ela também reforçou a importância de se preservar a história da profissão através dos museus.

“O acervo é um espaço de ensino, patrimônio, memória, cidadania, pesquisa e extensão. Valorizar a nossa história, os nossos acervos, é valorizar a profissão”, defendeu Barizon.

O professor Fernando Porto relembrou a necessidade das “tradições criadas” para uma sociedade e de como esses símbolos são importantes para dar continuidade ao passado. Ele também reforçou a relevância histórica da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, a primeira escola de Enfermagem brasileira, criada em 1890. “Das primeiras escolas de Enfermagem até a modernidade temos símbolos importantes que garantem a continuidade da história”.