Índia inicia exportações de vacina contra covid-19, sem incluir o Brasil na lista

Desabastecimento ameaça a 1ª fase da campanha de vacinação no Brasil, voltada para profissionais de Saúde, idosos acima de 75 anos e outros grupos de maior risco

20.01.2021

A Índia iniciou hoje as exportações da vacina contra a Covid-19, com o envio do primeiro carregamento para o Butão. Além do Butão, serão inicialmente contemplados Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Seychelles. Sri Lanka, Afeganistão e as Ilhas Maurício aguardam liberação de agências regulatórias.

Apesar do anúncio do governo federal, na semana passada, de que daria início às importações da vacina Oxford/AstraZeneca produzidas na Índia, o Brasil não foi incluído na lista inicial. “A Índia começa o abastecimento das vacinas contra a Covid-19 com seus vizinhos e parceiros chave”, anunciou porta-voz do Ministério das Relações Exteriores indiano, Anurag Srivastava.

Nos últimos dois anos, o governo Brasil desarticulou iniciativas multilaterais, como os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), e se alinhou com países desenvolvidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o pleito indiano de que as patentes de vacinas fossem abolidas. O instituto indiano Serum é o maior produtor global de vacina.

A vacinação no Brasil teve início no domingo (17), com a imunização da enfermeira Mônica Calazans, plantonista do hospital paulista Emílio Ribas, referência em infectologia e Covid-19. São necessárias cerca de 31 milhões de doses para atender todos os grupos priorizados na fase 1 da campanha. Até o momento, o Brasil conta apenas com as 6 milhões de doses produzidas pela Instituto Butantan.

Confira as diretrizes de prevenção e controle para profissionais de Enfermagem que atuam na vacinação contra a Covid-19.

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