LEI ANTIFUMO PROTEGE FUMANTES

Uma pesquisa realizada pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas de São Paulo aponta que a lei antifumo, que entrou em vigor há quatro meses no Estado, ajuda a proteger até a saúde de pessoas que fumam, uma vez que elas não estão mais expostas à fumaça do cigarro em ambientes fechados de uso coletivo. Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, o trabalho do InCor utilizou o monóxido de carbono como indicador de redução de risco de exposição ambiental à fumaça do cigarro.

11.12.2009

Uma pesquisa realizada pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas de São Paulo aponta que a lei antifumo, que entrou em vigor há quatro meses no Estado, ajuda a proteger até a saúde de pessoas que fumam, uma vez que elas não estão mais expostas à fumaça do cigarro em ambientes fechados de uso coletivo.

Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, o trabalho do InCor utilizou o monóxido de carbono como indicador de redução de risco de exposição ambiental à fumaça do cigarro.

Foram realizadas medições de monóxido de carbono em 710 estabelecimentos da capital paulista, entre bares, restaurantes e casas noturnas, em dois momentos: antes de a lei entrar em vigor e ao fim de três meses após o início da restrição, para avaliar as concentrações do poluente no ar dos ambientes, em garçons fumantes e em não-fumantes.

Os resultados apontaram que o ar expelido por garçons fumantes, que apresentou nível médio de monóxido de carbono de 14 ppm (partes por milhão) antes da vigência da lei, passou para 9 ppm 12 semanas depois, o que representou redução de 35,7%.

Para os garçons que não fumam, o impacto positivo foi ainda maior, passando de um índice de 7 ppm (equivalente ao de fumantes leves) para 3 ppm (nível de não-fumante).

O nível médio de monóxido de carbono nos estabelecimentos caiu de 5 ppm para apenas 1 ppm. “É como sair de um período de horas parado em um túnel congestionado de carros e ir diretamente para um parque arborizado”, comparou Jaqueline Scholz Issa, cardiologista do InCor e coordenadora da pesquisa.

Em ambientes parcialmente fechados e abertos, a medição apontou níveis médios de 4 ppm e 3 ppm, respectivamente, antes de a lei entrar em vigor. Doze semanas depois, os mesmos locais apresentaram registros médios de apenas 1 ppm de monóxido de carbono no ambiente.

“Esses resultados enterram de vez o conceito de fumódromo. Não há ambiente seguro para o ser humano com qualquer concentração de fumaça do cigarro no ar”, disse Jaqueline.

Fonte: Agência Fapesp

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