Marcha da Saúde protesta contra PEC do subfinanciamento

Enfermagem representa mais da metade dos trabalhadores do SUS

06.07.2016

Conselho Nacional de Saúde estima que marcha tenha reunido cerca de 5 mil pessoas
Conselho Nacional de Saúde estima que marcha tenha reunido cerca de 5 mil pessoas

Cerca de 5 mil pessoas participaram nesta quarta-feira (6/7) da “Marcha da Saúde, da Seguridade e da Democracia”, convocada pelo Conselho Nacional de Saúde, em Brasília. “A mobilização busca evitar retrocessos das conquistas garantidas pela Constituição de 1988, que implantou o SUS”, afirma o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Ferreira dos Santos.

O ato teve início pela manhã, com concentração na Catedral de Brasília, de onde os manifestantes partiram para o Congresso Nacional. Além do SUS, a marcha exige a preservação do Sistema Único da Assistência Social – SUAS, “a partir da convicção de que a defesa do SUS passa pela defesa dos direitos sociais, incluindo a Previdência e a Assistência Social”.

Os manifestantes protestaram contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, encaminhada ao Congresso pelo presidente interino Michel Temer. A PEC, que fixa um teto para os gastos públicos, pode representar corte de até R$ 2,7 bilhões para o SUS, até 2018. A Enfermagem representa mais da metade dos recursos humanos em Saúde no Brasil, e o subfinanciamento repercute diretamente nas condições de trabalho e assistência desses profissionais.

A Marcha integra ampla mobilização em defesa do SUS. Na terça-feira, foi lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa do SUS, na Câmara dos Deputados.

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