Mesa destaca papel da Enfermagem no combate à sífilis congênita

Teste rápido, diagnóstico e tratamento devem ser realizados durante pré-natal

08.11.2017

O papel da Enfermagem na prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis congênita foi tema de mesa redonda nesta quarta-feira (8/11), no 20º CBCENF. A mesa contou com a presença das palestrantes Lidiane Sampaio e Luciane Oscar, e foi coordenada pelo conselheiro do Cofen, Vencelau Pantoja.

A enfermeira Lidiane Freitas expôs os protocolos e diretrizes a serem seguidos pelos enfermeiros no atendimento pré-natal das gestantes. “É preciso suspeitar o tempo todo”, afirmou, se referindo à obrigatoriedade de solicitação do teste rápido da paciente, visto que a maioria dos casos são assintomáticos. Ela reforçou a importância de tratar os companheiros das gestantes atendidas.

Luciane Oscar relatou os índices da doença na cidade do Rio de Janeiro e focou sua fala na importância da sensibilidade no atendimento, para ter a capacidade de informar pacientes e público em geral sobre a sífilis. Estudos indicam que 60% da população não relaciona sífilis com relações sexuais e mesmo após o tratamento não demonstram ter clareza sobre a doença. Segundo ela, quando não há entendimento da gravidade da sífilis, capaz de provocar problemas graves, inclusive cegueira e morte do recém-nascido, não há preocupação real em relação a mesma.

Durante a rodada de perguntas, a enfermeira do Rio de Janeiro, Valéria de Mello, que estuda e atua com paciente portadores da doença, discorreu sobre a importância da disseminação de informações sobre a sífilis para enfermeiros e população em geral. “Apesar da sífilis ser uma doença milenar, ainda há pouco conhecimento do público sobre ela”, afirmaO coordenador da mesa, Vencelau Panjota, ressaltou o envolvimento do Cofen nas ações de combate à sífilis congênita e reafirmou o papel primordial da Enfermagem nessa luta.

O uso da penicilina benzatina deve ser utilizado no tratamento da doença. “Os enfermeiros podem prescrever a penicilina benzatina, conforme protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde ou em rotina aprovada pela instituição de saúde”, explicou o conselheiro, ressaltando que os riscos do não-tratamento superam, e muito, o de ocorrências adversas. Confira nota técnica do Cofen.

 

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