Mesa redonda do 24º CBCENF debate inovações na gestão de leitos

Tema é uma novidade na programação do congresso, que chega a sua 24ª edição

14.09.2022

Palestrantes ressaltam a importância de debate sobre o tema no 24º CBCENF

A 24ª edição do Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF) ofereceu, nesta terça-feira (13), uma mesa redonda de discussão sobre o uso de ferramentas tecnológicas na gestão de leitos. A assistência operacional no gerenciamento hospitalar da Enfermagem é regulamentada pelo Ministério da Saúde.

O conselheiro federal Marcio Abreu, moderador do debate, destaca que é a primeira vez que o tema aparece na programação científica do evento. “É a primeira vez que discutimos no CBCENF essa pauta tão importante. É essencial reconhecermos o papel do enfermeiro na entrada do cuidado com a assistência e no processo de alta”, afirma.

Os palestrantes Marison Freitas, Jociele Gheno e Elizabeth Bernadino relataram a rotina dos hospitais em que trabalham após a implementação de inovações para o processo de otimização hospitalar. “Precisamos pensar em estratégias para melhorar o processo de desospitalização, para melhorar a qualidade do atendimento dos pacientes e a qualificação da categoria”, afirmou Jociele.

O objetivo do debate foi incentivar o uso de ferramentas que contribuem para a qualificação de assistência ao paciente, melhorar o trabalho em equipe e sistematizar processos para atender as necessidades dos pacientes antes e depois da alta no hospital. Técnicas como atuação do enfermeiro regulador, o “Núcleo Interno de Regulação (NIR)”, criação de equipe de gestão de alta e identificação de pacientes com alto risco de reinternação são dicas para atuação no processo de gestão.

“O paciente entra por livre demanda e, quando o médico assistente avalia e verifica a necessidade de internar, é preenchida uma autorização de internação hospitalar (AIH) e inserido no Sistema Nacional de Regulação (SISREG). Caso as unidades tenham leito de retaguarda clínico, a vaga é regulada internamente pelo NIR. Se não for regulada, a vaga é emitida via central de internação estadual”, explica Marison.

O enfermeiro da central é o responsável por monitorar e organizar essas solicitações, fazendo a comunicação com as unidades executantes e com o médico regulador, ajudando na triagem do paciente e, assim, evitando o desperdício da capacidade instalada, com a logística de transporte após o paciente. Já no caráter de urgência, o processo é regulado via central de urgência (SAMU).

Além disso, a mesa incentivou o uso do quadro de checagem de atividades Kanban, do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU), do Sistema E-Saúde para garantir a acessibilidade de forma eficiente para atender as demandas sociais. “Gostaríamos de ressaltar que essas medidas também são importantes como solução social, além da saúde, já que atuamos como agentes do cuidado no Sistema Único de Saúde (SUS)”, concluiu Jociele.

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