Ministério da Saúde esclarece dúvidas sobre o Censo das UBS em live nesta quinta-feira, 27

Censo visa realizar um diagnóstico das condições de infraestrutura e da oferta de ações e serviços prestados na APS do SUS

26.06.2024

A Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) realizará, nesta quinta-feira (27), às 17h, uma live com o tema “Tudo o que você precisa saber sobre o Censo Nacional das UBS: Perguntas e respostas”. A transmissão, que ocorrerá no canal TV Abrasco no YouTube, contará com a participação de representantes da Secretaria de APS do Ministério da Saúde (SAPS/MS). As perguntas poderão ser enviadas pelo chat do canal.

Quase 100% dos municípios manifestaram interesse em participar do Censo das Unidades Básicas de Saúde (UBS) que tem como objetivo realizar um diagnóstico abrangente das condições de infraestrutura e da oferta de ações e serviços prestados na Atenção Primária à Saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a iniciativa visa identificar a composição das equipes de saúde, a disponibilidade de métodos diagnósticos e medicamentos, o escopo das práticas das equipes, bem como outros aspectos cruciais para assegurar a qualidade e a eficiência da APS no SUS.

A adesão dos gestores municipais ao censo é voluntária e não está vinculada a qualquer incentivo financeiro. O primeiro passo para participar do censo nacional é manifestar o interesse por meio do módulo de adesão no sistema Gerencia APS, na plataforma e-Gestor, que estará disponível até 31 de julho.

As equipes de Enfermagem representam mais da metade dos profissionais de Saúde nas UBS, atuando na assistência, planejamento e gestão. Conheça a Pesquisa Práticas de Enfermagem no Contexto da Atenção Primária à Saúde (Unb/Cofen). Lançada em 2022, a pesquisa levantou o perfil sociodemográfico das equipes e coleta de narrativas do cotidiano dos profissionais. Mapear a realidade na Atenção Primária é fundamental para conhecer e fortalecer as práticas de Enfermagem. 

Perfil Profissional – Quatro em cada 10 profissionais participantes tem mais de 12 anos de experiência na Atenção Primária. Com relação à formação, um em cada quatro entrevistados concluiu especialização, 8,5% têm título de mestrado, mas apenas 5,6% fizeram residência. Fontes governamentais de informações predominam, tendo sido citadas por 7 em cada 10 entrevistados (72,7%). As mulheres são ampla maioria (88,4%). Em relação a raça/etnia, 50,3% se declarou branca, 40,3% se declarou parda e 7,2% se declarou preta. A idade predominante varia entre 36 a 40 anos.

Sete em cada 10 enfermeiros realizam visitas aos indivíduos e famílias cadastradas na unidade de Saúde. Três em cada quatro participam das atividades de acolhimento e três em cada cinco fazem classificação de risco.

A pesquisa confirma a centralidade do enfermeiro na gestão. 72,6% dos participantes fazem o planejamento e acompanhamento sistemáticos das ações das equipes. Mais da metade (55,6%) faz a regulação das demandas locais nas Redes de Atenção Integradas à Saúde (RAIS).

A pesquisa revela, porém, grande mobilidade. Quase 1/4 dos profissionais não reside no município onde trabalha. 39,5% atuam a menos de 5 anos no município

Fonte: Ascom/Cofen

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