Palestra do XII Senafis debate liderança na fiscalização

Para Fabrízio Rosso, facilitador, a liderança precisa ser desenvolvida através de cinco atos

17.03.2022

Fiscais devem buscar, a partir do trabalho diário, desenvolver determinadas competências

A eficácia na fiscalização exige dos enfermeiros fiscais comportamentos específicos de um líder. Dentro das mais variadas formas de atuação fiscalizatória, é possível exercer a liderança e assegurar um trabalho assertivo, engajado e cooperativo. O assunto foi tema da palestra “Liderança em 5 Atos: Comunicação, Processos e Conflitos”, facilitada pelo professor Fabrizio Rosso.

Para o professor, os fiscais devem buscar, a partir do trabalho diário, desenvolver as competências da comunicação, da otimização de processos, da adaptabilidade, da resolução de conflitos e da produção de feedbacks eficientes. “Uma boa liderança deve ser exercida através destes cinco aspectos“, frisou.

“A comunicação é a primeira grande competência de um líder, pois está conectada a todas as outras. Um fiscal que não pratica a escuta e não se expressa, acaba tomando decisões errôneas e dificulta não apenas a própria evolução, mas também a da sua equipe. É preciso que perguntemos mais e busquemos entender as dores dos profissionais das instituições que estão sendo visitadas”, afirmou.

“É preciso abandonar a ótica que enxerga a fiscalização como uma punição”, afirmou o facilitador

Em situações de conflito, é necessário que o fiscal adote uma postura cooperativa e assertiva, de preocupação com a necessidade de sua equipe e da categoria. “Os problemas sempre existirão, mas é a capacidade de resolvê-los que molda um líder”, destacou.

Durante sua fala, Fabrízio Rosso também evidenciou a importância por parte dos coordenadores de fiscalização de darem feedbacks bem estruturados. “Os fiscais que não recebem um diagnóstico do seu trabalho acabam por desconhecer os pontos que precisam ser melhorados. Conhecer suas falhas facilita o processo de desenvolvimento”, disse.

Ainda, é necessário que as lideranças saibam como realizar uma releitura de seus processos, de modo a otimizá-los e tenham a capacidade de enxergar novos horizontes. “É preciso abandonar a ótica que enxerga a fiscalização como uma punição. A atividade deve ser compreendida através de uma abordagem educativa e pedagógica”, finalizou.

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