Palestra ressalta importância da participação do profissional de Enfermagem na agenda política

Foi apresentado um panorama acerca das condições sociais, mercado de trabalho, paradigmas educacionais, além de uma visão política

18.09.2015

O nosso partido é o da Enfermagem. Temos que ter uma postura política, ressaltou Maria Antonieta Tyrrell
O nosso partido é o da Enfermagem. Temos que ter uma postura política, ressaltou Maria Antonieta Tyrrell

Projeção multifacetada da Enfermagem em diferentes cenários foi tema de Mesa Redonda, no teatro Pedra do Reino, na manhã de hoje (18). Na ocasião foi apresentado um panorama acerca das condições sociais, mercado de trabalho, paradigmas educacionais, além de uma visão política, expondo a importância da participação dos profissionais de Enfermagem como protagonistas na construção de propostas para a democratização do exercício da Enfermagem.

A palestrante Maria Antonieta Tyrrell, Presidente do Coren-RJ destacou a atuação comprometida do Cofen junto aos Conselhos Regionais e aproveitou para elogiar a iniciativa da realização da Pesquisa Perfil da Enfermagem, através da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz. Deteve-se nas questões educacionais, onde considera que a as demandas devem emergir de projetos reais da sociedade com uma relação bilateral com a comunicação, a participação e a democracia. Pontuou a necessidade de aliança entre técnica, ciência e cuidado ético, otimizando, dessa forma, a produtividade. “Precisamos formar líderes. Valorizar a categoria, alunos e profissionais. O nosso partido é o da Enfermagem. Temos que ter uma postura política” ressaltou.

Já a conferencista Rowaida Al-maaitah, assessora do gabinete do Governo da Jordânia foi categórica ao afirmar a necessidade de engajamento com políticas de saúde para o futuro da Enfermagem. Para Al-maaitah, essas habilidades são cruciais para influenciar todas as outras categorias. “O profissional de Enfermagem precisa reconhecer o quanto seu papel é essencial para a agenda de saúde global, aumentando a nossa visibilidade através de líderes com maturidade política, permitindo, assim, avanços com excelência. E esse Congresso é uma grande oportunidade de representação”, evidenciou.

A Colômbia é dos países mais desiguais da América Latina, com hospitais públicos falidos, 13% da sua população vivendo abaixo da linha de pobreza e graves registros de violações de direitos humanos. Esses dados alarmantes foram apresentados pela professora Beatriz Carvallo, do Colégio Colombiano de Enfermagem, durante sua palestra, causando impacto no público presente. “Desvios, abusos, violência de gênero e corrupção. Esse é o contexto da saúde na Colômbia”, salientou Beatriz Carvallo. Divulgou ainda que em um universo de 800 mil profissionais de Enfermagem, 70,6% é composto por mulheres. Para encerrar foi taxativa reafirmando a necessidade de grandes esforços por uma aliança nacional na Colômbia, com a participação efetiva de todos, para um novo projeto de saúde.

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