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Pandemia: um ano de dor e luta na Enfermagem

Número de profissionais de Enfermagem mortos chega a 649. Confira artigo do Coren-RJ

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11.03.2021

Há um ano começou a maior tragédia sanitária da humanidade desde a Gripe Espanhola, ocorrida no começo do século XX: a pandemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus (decretada pela OMS em 11 de março de 2020).

Há um ano começou o maior desafio histórico da Saúde no mundo.

Há um ano (13/03/2020), o governo do Rio de Janeiro criava Gabinete de Crise para combater o coronavírus.

Há um ano (16/03/2020) Estado do Rio de Janeiro reconheceu a situação de emergência em saúde por meio do Decreto nº 46.973, de 16 de março de 2020.

Há um ano a Enfermagem vem salvando vidas na linha de frente da assistência aos infectados com a Covid-19, em meio ao caos do sucateamento do SUS e omissão das autoridades públicas.

Há um ano a Enfermagem trabalha no limite da exaustão física e emocional nas emergências e nas UTIs. Sem EPIs suficientes e adequados, a enfermagem adoece de Covid.

Há um ano testemunhamos a uma progressão que hoje chega a milhares de mortes diárias no país.

Há um ano a enfermagem morre e é a categoria com mais óbitos no mundo.

Até o momento, o Brasil responde por um terço do total de mortes pela Covid-19 entre os profissionais da Enfermagem no mundo.

Números de profissionais mortos no Brasil: 649. Nos estados, o Rio de Janeiro ocupa o terceiro lugar do ranking de óbitos na Enfermagem, com 63 casos, atrás do Amapá (79) e de São Paulo (91). O Rio de Janeiro soma hoje 5.198 casos reportados de infecção de profissionais da Enfermagem por Covid-19
(Fonte: http://observatoriodaenfermagem.cofen.gov.br/)

Não somos heróis, mas sobreviventes que precisam ter saúde para promover a Saúde à população. É a Enfermagem que cuida na beira do leito dos doentes. É a Enfermagem que vacina.

EXIGIMOS A VACINAÇÃO URGENTE CONTRA A COVID-19 PARA TODA A ENFERMAGEM!