Protocolo “Hora do Colinho” pode virar lei para todo o Brasil

Técnica promove acolhimento humanizado a recém-nascidos, que por algum motivo, têm sido privados da presença materna

25.08.2021

“Fazemos o acolhimento que as mães fariam, mas não podem porque estão em estado grave ou faleceram”, explica idealizadora do POP

Acolhimento humanizado a recém-nascidos, que por algum motivo, têm sido privados da presença materna durante a hospitalização. É o que prevê o Projeto de Lei 2956/2021, proposto pela deputada Edna Henrique (PSDB), que institui em âmbito nacional a “Hora do colinho”.

Um PL estadual já havia sido proposta no estado da Paraíba, pioneira no projeto. A iniciativa foi idealizada pela enfermeira Mariluce Ribeiro de Sá, da maternidade estadual Frei Damião, para atender órfãos da pandemia ou bebês cujas mães se encontravam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

O projeto tem por objetivo oferecer um momento de relaxamento ao recém-nascido, diminuir a ausência familiar e o estresse, proporcionar cuidado humanizado e condições que favoreçam uma melhor recuperação, com acolhimento e afeto oferecido pelo colo do profissional. A Hora do Colinho recebeu parecer técnico favorável do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), reconhecendo a legalidade e adequação do Protocolo Operacional Padrão (POP), com potencial de replicação.

O PL recomenda, ainda, que a técnica seja difundida por meio de cursos e treinamentos ofertados pelas unidades hospitalares aos profissionais que lidam com os recém-nascidos, para que estejam capacitados para execução do “colo terapêutico”.

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