Termina hoje consulta pública sobre ampliação do acesso ao Implanon. Participe!

Implante subdérmico é altamente eficaz e já está disponível no SUS para públicos segmentados

14.04.2025

Enfermeiros devidamente capacitados podem realizar a inserção de implante subdérmico

Hoje, 14/4, é o último dia para participar da consulta pública sobre a ampliação da oferta do implante subdérmico de etonogestrel, o Implanon. O implante é um método contraceptivo de longa duração, podendo permanecer no corpo da mulher por até três anos, e já está disponível para públicos específicos no Sistema Único de Saúde (SUS). Acesse aqui o link e participe.

A proposta em avaliação na Consulta Pública 18/2025 da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) amplia a oferta para mulheres adultas em idade reprodutiva (18 a 49 anos). Atualmente, o Implanon está disponível no SUS para mulheres com HIV/AIDS em uso de dolutegravir; em uso de talidomida; privadas de liberdade; trabalhadoras do sexo; e em tratamento de tuberculose em uso de aminoglicosídeos,

O implante, inserido logo abaixo da pele do braço, é um pequeno bastão de plástico, com 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, que contém 68 mg de etonogestrel e que vai sendo liberado em pequena quantidade continuamente na corrente sanguínea. A ação impede que o óvulo seja liberado do ovário e também altera a secreção do colo do útero, dificultando a entrada dos espermatozoides.

Enfermeiros devidamente capacitados podem realizar a inserção de implante subdérmico, conforme o Parecer 277/217 e a resolução Cofen 690/2022.

Implante tem alta eficácia na prevenção de gravidez indesejada

“Estudos controlados e a experiência empírica demonstram a maior segurança e eficácia de métodos contraceptivos de longa duração, como o Dispositivo Intrauterino (DIU) e o Implanon, por isso apoiamos a ampliação da oferta”, afirma o conselheiro federal Renée Costa, coordenador da Câmara Técnica de Enfermagem em Saúde da Mulher do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

Métodos contraceptivos que dependem de conduta ativa dos usuários têm altas taxas de insucesso a longo prazo. Em 10 anos, com o uso típico de camisinha, por exemplo, 9 em cada 10 mulheres engravidam, segundo levantamento realizado pela Universidade de Princeton. Seis em cada 10 mulheres que usam contraceptivo oral engravidam ao longo de 10 anos. Com o implante hormonal, a taxa de gravidez ao longo de uma década é de 1 em 100.

Registre sua especialidade

O registro de especialidade em Enfermagem Obstétrica é isento de taxas e deve ser feito no respectivo Conselho Regional de Enfermagem (Coren). O registro é importante tanto para o dimensionamento das políticas públicas quanto para a ampliação da rede credenciada na Saúde Suplementar. A assistência à gestante, o acompanhamento do trabalho de parto e a execução do parto sem distócia estão entre as atribuições dos enfermeiros enquanto integrantes das equipes de Saúde, conforme o artigo 11 da Lei 7498/86. Os enfermeiros obstétricos e obstetrizes, especialistas em parto normal, têm autonomia profissional na assistência, conforme o artigo 9º do decreto 94.406/87.

 

 

Fonte: Ascom/Clara Fagundes

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