Dia da Visibilidade Trans: a luta por dignidade e pelo direito de existir

Enfermagem atua como fator social no atendimento inclusivo com respeito à diversidade de gênero.

29.01.2024

De acordo com a Antra, em 2023 foram registrados 136 assassinatos contra travestis e mulheres trans/transexuais e 9 contra homens trans e pessoas transmasculinas

Hoje, dia 29 de janeiro, é celebrado o Dia da Visibilidade Trans. A data, que completa 20 anos, é um marco de orgulho e conquista, mas, acima de tudo, de luta pela existência e igualdade da comunidade transgênero. No país que mais assassina pessoas transgêneros do mundo há mais de uma década, é importante refletir sobre a urgência da nossa sociedade em reconhecer e apoiar a comundade trans na sua igualdade, dignidade e respeito.

“Vivemos em um mundo onde a diversidade é uma de nossas maiores riquezas. É indiscutível reconhecermos a pluralidade de identidades de gênero”, destaca o coordenador da Comissão Nacional de Enfermagem e Saúde Intercultural (Conenfsi), Paulo Murilo.

Apesar de duas décadas desde que a campanha “Travesti e Respeito”, promovida pelo Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde juntamente com um grupo de ativistas transgêneros, foi apresentada ao Congresso Nacional, os estigmas contra a comunidade ainda são responsáveis pela dificuldade de acesso a direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal.

Em 2017, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou a Resolução nº 537, responsável por assegurar a possibilidade de uso do nome social aos profissionais de Enfermagem travestis e transexuais em seus registros, carteiras, sistemas e documentos. O nome social é aquele pelo qual uma pessoa se identifica, deseja ser chamada e é reconhecida na sociedade. A normativa busca garantir o direito à existência e respeito a identidade de todos os indivíduos.

“A Enfermagem atua como um determinante social no processo de atendimento a pessoas trans e travestis, propondo estratégias para melhorar as condições de saúde desse grupo e reduzir as desigualdades no acesso aos serviços de saúde”, conclui Paulo.

Fonte: Ascom - Cofen

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