Enfermagem estará presente em Dia D contra a gripe e o sarampo

Campanha de imunização foca profissionais de saúde, idosos e crianças neste sábado (30)

29.04.2022

Em meio a alertas de organizações internacionais, a Enfermagem, maior categoria profissional da Saúde, estará presente em ação nacional do chamado Dia D contra a gripe e o sarampo, programado para todo o país neste sábado (30). Anualmente são aplicadas mais de 300 milhões de doses por profissionais da Enfermagem no Brasil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o UNICEF fizeram um alerta grave a respeito da diminuição da cobertura vacinal. Em apenas três anos, a vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola (a chamada Tríplice Viral D1) no Brasil caiu de 93,1%, em 2019, para 71,49%, em 2021. De acordo com estas organizações, os registros do sarampo aumentaram 79% nos dois primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. A doença, evitável por vacina, pode levar crianças a quadros graves e até à morte.

Além da Tríplice Viral, a imunização contra poliomielite também caiu de 84,2%, em 2019, para 67,7%, em 2021. Isso significa que três em cada dez crianças no país não receberam vacinas necessárias para protegê-las de doenças potencialmente fatais. As organizações apelaram aos governos para que fortaleçam suas ações de imunização.

Esta deficiência tem trazido de volta doenças consideradas erradicadas. O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas prevenível pela vacina. A doença pode ser contraída por pessoas de qualquer idade, por isso é importante se atentar aos cuidados e se prevenir. Em algumas partes do mundo, ela é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Porém, acabou perdendo a condição após registrar diversos surtos da doença em 2018 e 2019.

“No Brasil, a vacinação de rotina para crianças menores de 5 anos vinha sofrendo quedas desde 2015. E a pandemia certamente contribuiu ainda mais para o agravamento do problema. Para reverter esse cenário, é fundamental fortalecer os programas de imunização e os sistemas de saúde, e incentivar famílias a vacinar as crianças”, explicou em comunicado do órgão, Stephanie Amaral, oficial de Saúde do UNICEF no Brasil.

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) apela ao comparecimento dos profissionais da categoria na ação de imunização. “Conclamamos todos os profissionais de saúde a comparecerem nas unidades básicas de vacinação para fazerem sua imunização e estarem protegidos para desenvolverem suas atividades de maneira segura”, declarou o Coordenador da Câmara Técnica de Atenção Básica (CTAB), Ricardo Siqueira.

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